Ao mesmo tempo em que período de férias oferece uma oportunidade única para observar o mundo com maior clareza e profundidade, também nos convida a uma escrita mais pragmática.
EXECUÇÃO BEM PLANEJADA
🔍Nesse contexto, os eventos recentes nos Estados Unidos nos chamam a atenção. O Presidente Donald Trump vem implementando suas propostas a uma velocidade impressionante, surpreendendo seus opositores e destacando-se por sua notável capacidade de execução.
É lamentável que muitos se deixem levar por emoções negativas ao falar sobre Trump. Isso me faz lembrar de Michael Jordan, cuja característica mais marcante era aprender estudando cuidadosamente seus adversários, sem se deixar consumir por raiva ou algum outro desafio emocional que eventualmente pudesse ter em relação a eles.
ESTRUTURA
Desconsiderando as emoções, como líderes executivos, temos lições valiosas a extrair do que está acontecendo. A eficácia do presidente americano pode ser atribuída a três elementos fundamentais:
Planejamento, Preparo e Previsão.
1. Planejamento: A clareza nos objetivos e a definição de um caminho estruturado para alcançá-los são essenciais. Trump parece ter meticulosamente preparado cada ato, usando sua experiência como empreendedor para detalhar cada passo a ser tomado. Assim que assumiu o cargo, ele já tinha a sequência das ações necessárias e foi rápido em executá-las, desnorteando seus opositores.
2. Preparo de Pessoas Qualificadas: A escolha de profissionais extremamente competentes e alinhados com a visão proposta é crucial.
Surpreende ver como alguns executivos desconhecem a trajetória de alguns dos indicados por Trump, julgando-os desqualificados por não seguirem o pensamento dominante. Entretanto, muitos, como Robert Kennedy Jr. no setor de saúde, possuem trabalhos que demonstram clareza e profundidade nos assuntos sob sua responsabilidade.
3. Previsão: a capacidade de antecipar movimentos de opositores e preparar respostas rápidas e inteligentes tem sido desestabilizadora para a oposição. Durante o primeiro mandato, Trump reconheceu a presença de pessoas problemáticas nos departamentos do governo e, desta vez, escolheu confrontá-las diretamente.
Ele aprendeu com a experiência do primeiro mandato o quanto de pessoas perversas estão embrenhadas nos departamentos do Estado americano e desta vez não tentou fazer acordos, preferiu destruí-las. De fato, a recomendação sempre é não dialogar com o mau, mas destruí-lo.
É POSSÍVEL FAZER O MESMO NO BRASIL?
Essa análise me faz refletir sobre o Brasil e sobre as dificuldades que enfrentamos para replicar estratégias semelhantes, devido a alguns fatores limitantes:
· Ausência de um plano claro: Precisamos responder à pergunta essencial: Qual o Brasil que desejamos?
Em geral temos descrições sintéticas e genéricas, sem clareza e maiores detalhes do que realmente queremos como país.
· 👤❌ Escassez de pessoas qualificadas: É urgente identificar quem pode capacitar rapidamente aqueles com potencial para contribuir.
Muitos pensam que apenas precisamos de mais educação, mas não consideram quem a ministrará.
É evidente que a maioria dos professores não está preparada para formar profissionais de excelência, e poucos estudantes buscam ser realmente excepcionais no que desejam aprender.
· ✊ Resistências: Como superar os inimigos do Brasil? Como identificar, localizar e não fazer acordos, mas anular as ações daqueles que trabalham nas sombras contra os brasileiros?
A resposta a essa pergunta é fundamental para o sucesso de qualquer projeto para o Brasil. E nossos inimigos estão disfarçados em pessoas aparentemente inofensivas, com ares de benevolência e cheias de amistoso carisma.
E NAS EMPRESAS?
Utilizando o paralelo entre as realidades desses países, você, como executivo, pode aplicar esses mesmos fatores para seu departamento e o desenvolvimento de sua carreira.
É comum observar executivos que, ao serem promovidos ou contratados, não formulam um plano estruturado para suas novas funções.
Assim como precisamos de um planejamento robusto para o Brasil, isso também é necessário para cada empresa e cada departamento.
Quer seja um país ou uma organização, é valioso vermos tantas pessoas que genuinamente desejam contribuir. Mas, sem planejamento, preparo e previsão das ações daqueles que são nossos antagonistas, a chance de sucesso é mínima.
Portanto, prepare-se adequadamente, monte um plano robusto e não se esqueça de levar em conta as possíveis respostas de seus adversários.
Afinal, somente o desejo da vitória e a energia para o combate não são suficientes para o sucesso. Você precisa de uma estratégia vencedora.
🚀 Conte comigo para isso e vamos em frente!
Silvio Celestino - Advisor
Sócio-diretor da Alliance Coaching
Autor do livro: O LÍDER TRANSFORMADOR, como transformar pessoas em líderes
silvio.celestino@alliancecoaching.com.br
P.S.1. Se você é diretor ou gerente e gostaria de entender com maior profundidade como o cenário atual pode interferir em sua carreira, negócio e investimentos, entre em contato conosco. Nossos programas de coaching executivo, palestras e seminários de liderança estratégica podem contribuir muito com você, seus resultados e aspirações de carreira.
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P.S.3. Eu sei que, conforme o tempo passa, há outras notícias que chamam nossa atenção. Entretanto, o Sul não pode ser esquecido. Se você deseja contribuir com alguém que conheço e que está ajudando a famílias do Rio Grande do Sul – e que faz missões lá – sugiro o Padre Wagner Alves de Almeida, cujo pix é: 081.304.479-08 (CPF dele).
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