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VOCÊ TEM CORAGEM DE SUBIR AO PALCO?
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VOCÊ TEM CORAGEM DE SUBIR AO PALCO?

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Áudio: O EXECUTIVO

Assistir a Donald Trump levar um tiro em frente às câmeras, levantar-se e incentivar os americanos à luta é uma cena tão impressionante que mesmo Zuckerberg admitiu:

“De certa forma, como americano, é difícil não se emocionar com esse espírito e essa luta, e acho que é por isso que muitas pessoas gostam dele”.

De fato, é natural nos deixarmos levar pela forte impressão que imagens de luxo e poder de uma pessoa como Trump nos provocam.

Entretanto, quem está disposto a subir a um palco novamente após quase ter sido morto por um inimigo?

Quando me perguntam qual é a principal competência de um líder não hesito em dizer: “formar outros líderes”.

QUEM PODE SER DESENVOLVIDO PARA LIDERANÇA?

Entretanto, quando a pergunta é sobre como identificar alguém que é um potencial líder a ser desenvolvido, minha resposta é:

Aquele que demonstrar coragem, pois é esta a primeira competência de um líder.

Não é sua capacidade de comunicação verbal, seus resultados ou seu carisma: a primeira competência que um líder manifesta é a coragem.

E isso vale para o mundo executivo também.

Você saber se comunicar muito bem, se fazer compreender e, principalmente, conseguir ser obedecido é uma grande vantagem no mundo empresarial.

Entretanto, quantos possuem a coragem de falar a verdade?

Quando pergunto aos CEOs quanto de verdade eles acreditam que chega aos seus ouvidos, em geral a resposta é: de 2 a 4%.

Ou seja, de tudo que acontece na empresa, principalmente dos eventos negativos, de cada 100 somente de 2 a 4 são reportados com exatidão.

É por essa razão que quando um líder diz: “eu confio em você”, sob essa perspectiva ele está querendo dizer: eu confio no que você me diz – principalmente nos números que você coloca nos relatórios.

Encontrar alguém que é capaz de dizer: “cometi um erro” ou “não vamos cumprir a meta” é mais difícil do que encontrar bajuladores de plantão que só se preocupam em dizer que “tudo está bem” e que “não há nada para se preocupar.”

Entretanto, como administrador você é capaz de gerir um problema, mas não há método para gerir surpresas – e se estiver rodeado de pessoas interesseiras, ou resignadas que não têm coragem de lhe falar a verdade, somente descobrirá os problemas quando ninguém mais conseguir esconder.

Lembre-se das palavras de Winston Churchill em seu discurso de posse como primeiro-ministro inglês diante da II Guerra Mundial:

"Não tenho nada a oferecer a não ser sangue, trabalho, suór e lágrimas".

Portanto: falar bem é importante, mas ter a coragem para dizer a verdade é a competência primordial de um líder.

INTEGRIDADE

E, é claro, depois das palavras vem a congruência delas com seus atos.

O que você fala ecoa em sua gestão? Você vive seus valores e crenças?

Embora não possamos evitar de admirar Trump por sua coragem de levantar-se e pedir para os americanos lutarem, o último ato neste sentido não foi feito por ele.

Mas, por Corey Comperatore, o ex-chefe de bombeiros que assistia ao discurso de Trump e que morreu ao proteger sua família com o próprio corpo quando percebeu os tiros.

Quantos homens estão dispostos a isso? E quantos de fato o farão? Somente saberemos quando o momento chegar.

Mas, se é rara a oportunidade para demonstrar coragem em um instante final e decisivo, as oportunidades menos dramáticas para isso no quotidiano são muitas em momentos como o de fazer ou responder ao follow-up, dar o feedback ou cumprir uma tarefa difícil ordenada pelo superior.

Quando você é congruente mesmo em momentos delicados, as pessoas sabem o que esperar de você e isso o torna um potencial líder.

Precisamos de mais exemplos de coragem e de congruência nas empresas, pois estamos com falta de jovens interessados em ser gerentes e diretores.

Voltamos, portanto, à competência mais importante de um líder: formar outros líderes.

Neste sentido, tão relevante quanto palestras para conscientização a respeito do tema, workshops para desenvolvimento conjunto do time de líderes e programas de coaching executivo para a alta gestão – é garantir que selecionamos aqueles que são exemplos inspiradores para os jovens.

Afinal precisamos cada vez mais nos preocupar em sermos bons exemplos para que as novas gerações queiram liderar com coragem e integridade.

E, apesar dos desafios e perigos, este é um essencial e belo trabalho a ser feito.

Conte comigo para isso e vamos em frente!

P.S.1. Se você é diretor ou gerente e gostaria de aumentar sua musculatura executiva e ter a força necessária para gastar menos energia na gestão de pessoas e articulação com outras áreas, entre em contato conosco. Nossos programas de coaching executivo, palestras e seminários de liderança podem contribuir muito com você, seus resultados e aspirações de carreira.

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Silvio Celestino

Sócio-diretor da Alliance Coaching

Autor do livro: O LÍDER TRANSFORMADOR, como transformar pessoas em líderes

silvio.celestino@alliancecoaching.com.br

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