Alguns temas parecem simples ao falarmos a respeito, mas podem causar grandes problemas quando lidamos com eles na realidade.
Nesta semana, após fazer uma palestra sobre “Liderança em tempos de turbulência” para um grupo de agências de marketing rural, ao abrir para perguntas um dos participantes levantou a seguinte questão:
“- Ao falarmos aos nossos funcionários e mesmo para alguns gestores sobre uma crise que se aproxima, não corremos o risco de assustá-los e eles tomarem decisões impensadas?”
Essa é uma excelente pergunta.
Afinal, é evidente que esperamos maturidade de nossos profissionais em todos os níveis, mas, o fato é que nem sempre eles respondem como imaginamos.
AVALIE A MATURIDADE REAL DE SUA AUDIÊNCIA
Você, por exemplo, já deve ter visto executivos que tratam o conhecimento de uma informação com soberba, isto é, para gabarem-se a outros de que sabem de coisas que eles desconhecem.
E provavelmente você já deve ter se deparado com diretores fofoqueiros tem dentro da empresa. Isto é um verdadeiro desastre, principalmente diante de uma crise que se aproxima.
PROBABILIDADES E NÃO CERTEZAS
Toda análise econômica é uma espécie de jogo no qual os participantes refletem sobre informações incompletas e tentam preencher lacunas para concluir qual a probabilidade de algo acontecer.
Portanto, mesmo quando chegamos à conclusão de que uma crise se aproxima e poderá nos atingir negativamente, devemos lidar com ela com prudência da probabilidade e não como se fosse algo certo.
Uma boa forma de evitar que uma conclusão seja usada inapropriadamente é você falar sobre ela de maneira cifrada de tal modo que somente aqueles que são maduros o bastante entenderão.
É como o discurso do presidente do Banco Central Americano que, por meio de termos vagos e insinuações, procura desvendar somente aos mais conhecedores do tema, o estado real das finanças do país.
Esse cuidado é necessário dentro da empresa porque uma mensagem mais direta pode fazer com que pessoas imaturas fiquem perturbadas e percam o foco naquilo que têm de fazer para lidar com a turbulência.
Imagine, em meio a uma tormenta, os marinheiros não ficarem atentos aos comandos do capitão, fazerem ações desordenadas, colocarem-se em situações de risco e pior, cometerem erros que podem levar o navio a pique.
É evidente que, o ideal seria todos estarem previamente treinados e prontos para enfrentar as grandes ondas. Mas, por mais que você estude e se prepare para isso, somente aqueles que já enfrentaram essa situação sabem do que se trata.
Afinal se nunca passou por episódios semelhantes, você desconhece como será afetado emocionalmente quando tiver de lidar com a tormenta.
O DOMÍNIO EMOCIONAL
É nessas horas que a integridade faz grande diferença, pois é por meio dela que os indivíduos estarão dispostos a fazer os esforços e sacrifícios pelo tempo necessário para sair da tempestade e voltar às águas mais calmas.
Na realidade, entretanto, e daí a importância do cuidado ao transmitir o que o radar mostra à frente, alguns preferem abandonar o barco, outros são surpreendidos por serem chamados a descer, e outros acovardam-se em meio à tormenta.
Como disse no começo, parece um tema simples, mas exige muita habilidade e acima de tudo, sensibilidade com as pessoas envolvidas.
Afinal, do mesmo modo que não falamos, ou não deveríamos falar, sobre certos temas para as crianças e os adolescentes, pois não estão prontos para eles, na empresa também devemos saber a quem nos dirigirmos e de que maneira para passar a mensagem correta.
A questão somente ganha contornos de maior realidade quando estamos cientes de que toda crise representa uma oportunidade ao estarmos do lado certo dela.
O PREPARO
Isto é, se nossa atenção e reflexão fizeram nos prepararmos de maneira correta, o espírito estará pronto para tomar as decisões certas, por mais duras que sejam, de encorajar as pessoas para os desafios a frente e liderá-las com coragem nos momentos mais críticos.
Para isso devemos nos comunicar de maneira firme e respeitando cada audiência. Pois é essa sensibilidade que nos fará ser compreendidos, se não por todos, pela maioria.
Acima de tudo para transmitir confiança que, por pior que sejam os acontecimentos, tudo passará e vai dar tudo certo!
Conte comigo para isso e vamos em frente!
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Silvio Celestino
Sócio-diretor da Alliance Coaching
Autor do livro: O LÍDER TRANSFORMADOR, como transformar pessoas em líderes
silvio.celestino@alliancecoaching.com.br
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